terça-feira, 31 de agosto de 2010

WEB 2.0 - Valorização da Cauda Longa

A melhor maneira de entender a cauda longa é observando um exemplo. Considere que façamos um gráfico sobre venda de livros na forma Número de exemplares vendidos X Título do livro ordenado pelos mais vendidos. O gráfico teria o seguinte formato:



À esquerda, na parte vermelha do gráfico, temos os livros mais vendidos (sucessos e lançamentos) e, à direita, parte azul, temos os menos vendidos (livros antigos e/ou para um público-alvo menor). Essa última é a chamada cauda longa e ela representa em torno de 20% da área total do gráfico.

Essa Cauda Longa não é valorizada pelos lojistas, pois, é necessário armazenar em estoque uma grande quantidade de produtos pouco vendidos. Mas a sua valorização é possível por meio de lojas virtuais, nas quais não é necessário manter esses produtos sempre em estoque.

Essa valorização, um dos princípios da WEB 2.0, possui 3 forças principais. A primeira é o maior acesso a ferramentas de produção, que gera um aumento na variedade da oferta. Outra força é a facilidade na disponibilização dos produtos, que reduz os custos de distribuição. A última e não menos importante é que essa valorização facilita o encontro entre a demanda e a oferta, já que oferece em torno de 25% a mais de produtos.

Um ótimo exemplo da Valorização da Cauda Longa é a Amazon, loja de comércio virtual. Nela é possível encontrar uma infinidade de livros que não são encontrados em livrarias comuns. Esses livros representam 25% do total das vendas da Amazon.

Um exemplo claro de encontro entre a oferta e a demanda é o Google Adsense, sistema de anúncios em vídeos do Youtube. Ele realiza o encontro de anunciantes, pequenos ou grandes, com páginas de vídeos com potencial para divulgar anúncios, sendo este apenas moderado ou imenso. Mais um exemplo é a Wikipedia, enciclopédia eletrônica com um conteúdo bem maior do que o das enciclopédias tradicionais.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Conhecendo o conhecimento

Nesta etapa inicial tivemos acesso a um ambiente tipicamente social: um blog.
Na sua proposta esse deveria ser um meio para postagens menores e pessoais. Porém, é necessário pouco contato para perceber que esta é uma ferramenta poderosa. Não é atoa que hoje em dia é usada em grandes portais e em sites corporativos como forma de diminuir a distância entre organizações e pessoas.
Inicialmente foi feito o contato com uma série de artigos, textos e posts sobre o conhecimento, a informação e como isso tudo é tratado no ambiente da internet. Abaixo um resumo destes posts, que podem ser lidos na integra navegando pelo nosso blog. Fique a vontade e aproveite, caro visitante!


O tópico “Representação com MultiMÍDIAS” mostra que o homem tem criado diversas formas de comunicação, de transmitir mensagens e difundir informação. A mídia audiovisual trouxe o benefício do acesso rápido e fácil à informação. A mídia digital trouxe a interatividade, possibilidade de cooperação, possibilidade de ser não só leitor, mas também autor. Tem a característica multimídia, podendo integrar outras mídias, como escrita e audiovisual. O desenvolvimento de todas essas formas de comunicação traz muitos benefícios para a difusão de informação e formação do conhecimento, mas também exige visão crítica sobre o conteúdo transmitido. As novas gerações estão cada vez mais integradas com as novas mídias e precisam aprender a ter esse olhar crítico.



Por isso colocamos o questionamento em nosso blog: como os educadores podem lidar com essas mídias digitais?


Diego reflete em seu post uma preocupação comum no ciberespaço. A todo instante somos bombardeados de informações, e muitas vezes não temos medidas suficientes para determinar se uma fonte é confiável ou não.
Esse problema é ainda maior quando pensamos no contexto da inclusão digital e universalidade da web. Pessoas de um menor grau de estudo, ou que não estejam cientes do contexto podem ser levadas a crer nesse tipo de informação equivocada, o que pode não resultar em nada mais sério, como repassar uma história a um amigo, como também pode resultar em graves incidentes, como deixar de consultar um médico e se valer de informações da web.
É importante que seja trabalhado em todos os niveis uma educação para web, de forma que as pessoas criem filtros e possam avaliar de forma sensata aquilo que lhes é apresentado.

Ao nós deparar com o texto A abundância de informações na web refletimos sobre como essa chuva de informações pode ser de certa forma maléfica. Como apontado, nós acabamos criando uma relação de dependência tão forte que chega a caracterizar um vicio! Sim, somo viciados em informação. E arriscamos dizer que não só em acessar informação, mas em gerar, em categorizar, em disseminar! Essa é uma tendência do mundo moderno, mas são necessários mais estudos de como utilizar de forma racional todo esse aparato. Enquanto não temos esses resultados cientifícos para paltar nosso modo de agir, cada um lida com seu próprio senso de utilizade e dependência.

Como os educadores podem lidar com as mídias digitais no processo de formação do conhecimento?

As mídias digitais e audiovisuais tem ocupado um espaço cada vez maior na vida das pessoas. Não há como impedir esse processo. A facilidade de difusão da informação pode trazer benefícios, mas requer olhar crítico para filtrar essa informação. É importante aproveitar os pontos positivos que cada mídia pode trazer para a formação do conhecimento, mas também orientar sobre os pontos negativos.
O uso de e-books por exemplo facilita a difusão da informação entre os diversos alunos, mas pode acabar por exemplo estimulando a pirataria de alguns títulos.

Como os educadores podem explorar e incentivar de forma positiva o uso das diversas mídias de forma a enriquecer o aprendizado e a experiência dos alunos?
A Abundância da Informação e suas consequências

A informação está em todo lugar. Na televisão, jornais, revistas, rádio, internet.
E é neste último meio de comunicação que o boom de conhecimento vem se intensificando de forma impressionante nos últimos anos.

Com a popularização da internet e facilidade do uso de suas aplicações, os diferentes tipos de sítios na rede (blogs, sites de notícias, twitter, orkut, enciclopédia, fórums, etc.) nos permitem ter o mundo nas mãos.

No entanto, mesmo com toda essa tecnologia facilitando o acesso ao conhecimento, há um mal como consequência: a angústia e a ansiedade causada pelo excesso da informação.

A compulsão por novas informações tecnológicas, notícias em geral e informações pessoais de amigos (ex: redes sociais) já é uma realidade na sociedade.

Profissionais da área de TI, por exemplo, devem estar atualizados sempre para conhecimento das novas tecnologias.

A questão é: até que ponto o excesso da informação é saudável a nós? Quando que a abundância do conhecimento passa a ser algo prejudicial?

Cuidado com a nova onda, devemos tomar.

A CERTEZA da INCERTEZA

Um clique. Tudo o que temos que fazer para que ter acesso a diversos tipos de informação. Política, esporte, economia. Tudo com apenas um movimento do mouse.


Algumas coisas provavelmente serão certas quando a procura começa por nós. Se quero saber sobre esporte, política, economia, procuro nas páginas específicas de portais de confiança, globo.com, terra.com.br, uol.com.br e outros.


Mas o que fazer quando a informação nos procura?
Quem nunca recebeu o e-mail do roubo de ovos de tartarugas por integrantes do MST?

http://www.materiaincognita.com.br/a-grande-mentira-mst-rouba-ovos-de-tartarugas-no-rio-solimoes/

E o canibalismo na Ásia?


http://www.quatrocantos.com/LENDAS/403_canibalismo_asia_tailandia.htm


E quanto ao vídeo a seguir, verdade ou mentira?


http://www.youtube.com/watch?v=gErPs_dSSQA


Nós, mineiros, brasileiros, temos certeza que não é verdade. Mas e uma pessoa na China que recebe este vídeo, qual seria o julgamento dela?


Minha pergunta é: como proceder quando a informação vem até nós? Como devemos efetuar nosso julgamento do que é certo e o que é incerto?